
Aquela folha em branco pronta para receber uma história que estava pronta na cabeça. Porém, a distância do pensamento para a ponta do lápis era enorme que a clareza das ideias não conseguiam se organizar em palavras até chegar na ponta dos dedos.
Começava… mas não parecia que era assim o que tinha pensado.
Apagava e recomeçava.
Ainda não estava do jeito que as ideias apareciam.
Eram um tanto de sonhos, planos, opiniões e certezas mas o lápis, teimoso que era, não conseguia entender.
Escrevia, rabiscava, reescrevia, apagava e, de novo, começava.
Nessa dança das ideias entre cabeça e papel, a história, que parecia difícil no início, foi se transformando de sonho para plano. E, você sabe como são os sonhos, a gente sonha fácil e esquece que começa difícil.
A eterna luta do escritor. O hiato entre o que pensamos/sentimos e o que conseguimos expressar.
exato… uma distância enorme entre o branco e o escrito.