Por do Sol no Pontal de Japaratinga – Rodrigo Santini
No horizonte salgado tem um sol que se põe todos os dias. O brilho e o calor dão lugar a uma escuridão às vezes intensa demais. Mesmo que algumas escuridões sejam iluminadas por luar de esperança, sua escuridão é de pesar. Nas noites mais densas, o céu chega a chorar do aperto que sente. Uma tristeza grande que nada parece curar. Nem a luz e nem o calor que insistem em amanhecer. Então, as ondas se recolhem como se não quisessem ser notadas. Assim como o mar, você vem e vai.
(Poesia engavetada (abril/2019) que ganhou vida com a foto enviada pelo Rodrigo.)
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