O tema saúde traz bastante conteúdo. As diferenças são grandes em relação a realidade brasileira, para o bom e para o ruim. (vide posts Gafes Culturais – Consultas Médicas – Introdução e Pediatra I).
Mas como a vida é filme, quem nunca reparou naquele monte de frasquinhos laranjas no armário do banheiro nos filmes e seriado.
Ficava pensando se era para não fazer propaganda de alguma indústria ou sei lá. Não tinha a real noção do porquê era daquele jeito.
O que acontece é que apesar de diversos remédios estarem disponíveis nas gôndolas (over the counter) e não precisarem de prescrição médica, os remédios controlados de fato o são.
Funciona assim:
O médico prescreve o remédio e envia diretamente para a farmácia que você escolheu no cadastro, ou seja, a mais próxima ou conveniente para você. E é para lá que todos os pedidos de remédio são enviados – a menos que por alguma razão você queira mudar. Você nem vê a prescrição.
Na farmácia, há um balcão, em geral no fundo, onde estão os pedidos e os remédios controlados. Você recebe, então um frasco com seus dados, o nome do remédio e as pílulas ou “ml” contados para o período que você precisará. E nenhuma dose a mais. Aquela história de guardar o antibiótico que sobrou para uma próxima vez, nem pensar.
As embalagem são padrão para todos os princípios, assim como o formato dos comprimidos. Tanto é, que na embalagem vem uma descrição do comprido, algo como: branco, de um lado escrito X e do outro Y, assim você tem certeza que é mesmo o remédio que você precisa. Para o antibiótico que comprei para as crianças, por apenas $0.70, pude adicionar sabor. Uva, morango, bubblegum…
Assim, A Vida é Filme e esses frasquinhos que aparecem como coadjuvante no Dr House, não são ficção científica.
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