Quem quer pão?

Estar em São Paulo e não falar das padarias é quase um crime.

Parte do dia a dia do brasileiro, e em especial do paulistano, o pãozinho e a média (pingado, ou sei lá mais que nome existe por esse Brasil) são mandatórios para o dia começar. Mas de uns tempos pra cá, o hábito de ir à padaria, tomar café da manhã (principalmente aos fins de semana), começou a ganhar corpo. Quantas padarias maravilhosas podemos listar, desde as mais badaladas até as mais simples de bairro?

Imagem: cafecomgato.com

Quem não tem uma bela padaria na esquina ou bem perto de casa? O valor de um pão na chapa pode ser incalculável e trazer um conforto para a alma muitas vezes, ainda mais se ele estiver melecado com muito requeijão. Claro, acompanhado de um saboroso café que não tem nada do aguado café americano. Se contar a infinidade de variações de pães, iguarias e quitutes. Já tentou ficar sem pão de queijo?

Em geral, nos EUA, os pães são vendidos nos supermercados. O forte são os de forma – que de tanto tipo, fica difícil escolher – pães de hamburguer e hotdog e o famoso bagel, que uma vez ou outra vai lá. Até há algo parecido com uma confeitaria dentro dos supermercados onde ficam algumas outras opções como o pão italiano e o português. Mas nada do raio do francês.

O café da manhã, de longe, se compara com o nosso. De novo, as refeições tem papel secundário na vida dos americanos que estão sempre correndo atrás do tempo. Afinal, time is money! O normal é tomar um jarro de café no caminho de casa ao trabalho. Ou já traz de casa ou passa no Dukin’ Donuts para encher seu mug de mais ou menos 500 ml.

Entre idas na Delli Paris, Gran Ville e Benjamim Abrahão, fico pensando, como vamos sobreviver com a Helena perguntando todos: Mamãe, hoje nós vamos comer “na chapa”?