Os feriados nos EUA são bastante diferentes quando comparados com os do Brasil. Não tem tantos e, em geral, não estão ligados a nenhuma religião e sim, fatos do país. Nem mesmo o dia do trabalho é o mesmo, aqui ele é comemorado em setembro. Outra coisa bastante interessante é que, não importa que dia da semana caia, ele vai ser comemorado ou numa segunda ou numa sexta feira. Afinal, tempo é dinheiro.
Uma das comemorações mais importantes é o Thanksgiving – Dia de Ação de Graças. Muito mais importante que o Natal. Nesta data é quando as famílias se reúnem, por isso muitas das escolas arranjam um jeito de não ter aula a semana toda, e preparam a comida típica do banquete para celebrar o que foi a comemoração da colheita entre os americanos nativos (índios) e os pilgrims e o fato de terem dominado a terra, cá entre nós.
Fizemos uma viagem, muito legal e que conferimos de perto todo o cenário do Thanksgiving. Para quem tem filhos, fica fácil. É só lembrar da história da Pocahontas (esse link é a história da verdadeira, não a da Disney).
A tradição do Thanksgiving, começou numa cidadezinha chamada Jamestown, na Virginia. Originalmente, eles dedicavam três dias rezando e agradecendo as bençãos. Por isso, que a comemoração acaba tendo um sentido parecido com o Natal.
Jamestown Settlement preserva a réplica do Susan Constant, o navio que trouxe os pilgrims para o novo mundo, o forte que foi o primeiro assentamento dos colonizadores e a aldeia com as ocas na qual os nativos – incluindo a doce Pocahontas – viviam. Tudo, claro, extremamente organizado, com diversas pessoas explicando o que era cada coisa, curiosidades, os fatos históricos.
Perto dali, tem uma outra cidade chamada Williamsburg e é considerada um living-history museum. Fundada no fim do século XVII, a cidade mantém as construções e parte dela sobrevive da representação da época colonial.
A cidade busca recriar costumes e mostrar como era a vida dos americanos e dos revolucionários num período pré Guerra Civil. Ao contrário de outros living-history museum, é possível caminhar pela cidade sem custo algum. Porém para visitar os prédios e construções e ver as pessoas trabalhando e as encenações, é necessário pagar. Como é “aberto”, não tem uma entrada específica, então fica confuso e falta informação. Mas de qualquer maneira, o passeio vale.
Ambas cidades possuem bastante informação disponível online (http://www.historyisfun.org e http://www.colonialwilliamsburg.com). Ficamos em Williamsburg porque tem mais opcão de hotéis, restaurantes e outras opções de entretenimento. Tudo é acessível, por isso, mesmo com criança, é um passeio tranquilo. Além disso, ajuda a explicar um pouco as tradições e comemorações da data.
E dentro do espírito de Ação de Graças, por que não aproveitar e refletir sobre tantas coisas boas que podemos agradecer?
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