Mais uma mudança, mais uma vez alguém mudou. Mais um ciclo se completou e cada um seguiu seu destino.
Não sei se é assim para todos que moram, por uma razão ou outra, longe do seu país, da sua gente. Por aqui, formamos uma família dentro da comunidade de brasileiros. Naturalmente, as pessoas se conhecem, se juntam e, principalmente, se ajudam. E olha como tem brasileiro por aqui!
Claro que, como qualquer (micro)sociedade, formamos um grupo menor segundo as afinidades. Um grupo menor significa mais ou menos 20 pessoas, contando as crianças acima de 8 anos e sem contar os que já foram. O que, se for parar para pensar, é bastante.
O processo de mudança é bastante intenso – como qualquer processo de mudança. Isso faz parecer que todos se conhecem há muitos e muitos anos.
No ano passado, tivemos dois casais deste pequeno grupo que seguiram seus destinos. Um foi para Genebra e outro para Wichita (Kansas). Esta semana, tivemos mais “uma baixa” no grupo e outro casal partiu. Desta vez rumo ao Brasil.
O fato é que não importa para onde, a vida segue. Ela simplesmente segue. E isso, é uma das principais lições que aprendemos.
Quando deixamos nossas casas para vir para cá. Ela seguiu. Os amigos, o trabalho, a antiga casa… tudo continuou sua rotina. Então, percebemos que construímos uma nova rotina, temos nova casa, novo trabalho, novos amigos. Mas nada diminuiu. Apenas acrescentou.
Acrescentou conhecimento, experiência. E pessoas especiais. Pessoas que, por vezes, tornaram a adaptação, outras, nem tanto. Mas estavam do nosso lado. E estarão sempre, de um jeito ou de outro, assim como as que deixamos no Brasil.
Uns vão, outros ficam… afinal, o que não muda é que tudo muda.
(foto: Evgeni Dinev)
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