Todo ano, o International Women’s Club realiza um evento para arrecadar fundos. Esse foi o segundo ano do International Food Festival, onde diversos países são representados e vendem suas comidas típicas.
Em 2011, fui visitar e experimentar os quitutes. Confesso
que a saudade do gostinho brasileiro era tanta que só fiquei por ali.
Este ano, o evento foi dividido em dois dias e estavam presentes: Alemanha, Brasil, Coreia, Estados Unidos, França, India, Irã, Japão, México, Reino Unido, Sri Lanka e duas mesas de pães caseiros. O evento foi super bem organizado, com um sistema de tickets que facilitava a operação e duas grandes mesas no centro do salão com mais de cem lugares.
Não sei impressão dos demais foi a mesma e, sem bairrismo,
a mesa brasileira era a mais animada e bonita. Ao som das marchinhas clássicas de carnaval (único espaço com música) como de “Cabeleira do Zezé”, “Se você pensa que cachaça é água” e “Maria Sapatão”, fizemos degustação de caipirinha para cativar os passantes e um sorteio de um CD de música brasileira para quem comprasse a comida conosco. Um sucesso total.
O cardápio? Escondidinho de camarão, fricassê de frango e brigadeiro. Mas o mais típico foi o jeitinho brasileiro. De cara, na reunião de organização, meu fricassê foi questionado por ser francês e não brasileiro. Mas veja se não concorda: na culinária brasileira desde o século XVIII, o prato foi incorporado e adaptado ao paladar brasileiro. E afinal, se leva requeijão, é típico do Brasil. E pronto!
E ficou ainda mais típico ainda porque não tive tempo de buscar requeijão na Philadelphia. Usei cream cheese. Viu? Super típico, dei um jeitinho…
Vendemos tudo até que rápido. Os brigadeiros, não entendi bem o porquê, estavam saindo mais devagar. Então, no final, demos um jeitinho, montamos opções como 1 por $1 e 3 por $2. Acabou rapidinho.
A experiência foi bastante divertida e representar o país perante outras nacionalidades não é fácil, sempre estamos barrando nos estereótipos. Mas isso nos faz querer mostrar também o valor do nosso país. Só ficando longe – como muita coisa na vida – percebemos as coisas boas.
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